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ILUMINAÇÃO

Importância e Fundamentos

  

 

 

 

  

 

Eng° Jocélio Hércules Corneau

Dentre os cincos sentidos que possuímos (Visão, Audição, Paladar, Tato e Olfato), a visão está entre um dos mais importantes, pois o olho humano é dos receptores mais importantes de informações, onde alguns estudos mostram, que de 80% a 90% de todas as nossas percepções ocorrem através da visão.

O ser humano, assim como outras espécies de animais, foi adaptado para trabalhar com a luz natural, seja ela de forma direta ou difusa. Dessa forma sempre nos sentimos melhor em locais onde há uma boa quantidade de luz no ambiente, pois ela dá a forma aos objetos, modifica a cor, destaca ou esconde uma peça qualquer, atrai o olhar, consegue dirigir a nossa atenção para os detalhes e conduzir nosso olhar pelo ambiente, mas sua maior qualidade é interferir no estado de espírito de quem ali está, pois pode alterar humores, provocar recordações e liberar sentimentos. A luz e as luminárias também cumprem seu papel na decoração, dando personalidade aos ambientes. Não é exagero dizer que ela é tão importante em uma casa, ou local de trabalho, quanto um sofá confortável, onde empregada corretamente, valoriza a arquitetura, torna o ambiente aconchegante e permite que o morador ou o usuário do local faça bom uso dos espaços, além de garantir a segurança na execução das atividades.

Como grandezas físicas da iluminação temos: a Intensidade Luminosa, denominada de Candela, o Fluxo Luminoso, denominado como Lúmen, e o Iluminamento, denominado como Lux, e conforme a sua aplicação, temos por norma ABNT um valor especificado.

Por definição temos basicamente cinco tipos de iluminação, onde cada um tem uma funcionalidade e cumpre com as necessidades para as quais foram especificadas:

_Iluminação de Ambiente: Se designa à iluminação geral de uma habitação, ou local de trabalho, iluminada em todo o seu volume. Este tipo de

iluminação pode ser criado por apliques, luzes de teto, de parede, etc. Este tipo de iluminação procede duma única fonte, seria mais eficaz multiplicar os pontos de luz colocando varias lâmpadas no local. A sensação é mais confortável e economiza energia, pois nem sempre necessitamos da mesma intensidade de luz.

_ Iluminação Pontual: É a que se limita a um lugar particular: uma mesa, uma cabeceira, uma prateleira, uma vitrine, etc. Trata-se, pois de uma luz suplementar que aponta para um ponto concreto do local e que deixa outros lugares na sombra.

_ Iluminação Decorativa: Serve para destacar um elemento decorativo, permite por em destaque um quadro ou destacar qualquer outro objeto dentro de uma divisória. Com a ajuda deste tipo de iluminação, podemos modelar volumes e criar sombras, que são dois aspectos muito atrativos da iluminação na decoração de interiores.

_ Iluminação Funcional: Se aplica às atividades da casa, local de trabalho, área de vendas, etc. Também a utilizamos em corredores e escadarias. É um tipo de luz que raramente é estética, mas sim tem um papel funcional de comodidade e segurança.

_ Iluminação Cinética: São as luzes vivas, que permitem criar uma iluminação em movimento. Exemplos destes tipos de luz são: a luz das velas ou da fogueira. Normalmente é uma luz mais débil que a dos outros tipos, mas é uma luz mais calorosa. É uma luz que transmite mais sensações e mais vivacidade do que as outras.

Um bom trabalho de iluminação sempre começa na planta, ou seja, no projeto, onde para cada tipo de ambiente ao tipo de atividade existe uma iluminação apropriada. Você deve planejar a localização de pontos, tomadas e interruptores. Para isso, já deve ter em mente a distribuição dos móveis da casa, ou as gôndolas de sua loja. Abajures e luminárias de pé devem estar próximos de tomadas, por exemplo. Se você inverter as etapas – decorar os ambientes e depois pensar na iluminação, o resultado pode ser insatisfatório, tais como vários fios aparentes, além de falta de interruptores onde você precisa. Portanto alguns aspectos deverão que ser seguidos:

O primeiro tipo de iluminação é a arquitetônica, composta de spots embutidos no forro, distribuídos simetricamente pelo espaço, jogando luz de cima para baixo. Tais pontos devem ser discretos e sua função é uniformizar a luminosidade dos ambientes.

Em seguida vem a luz decorativa: lustres, pendentes, arandelas e plafonds. São equipamentos visíveis, portanto devem dialogar com a decoração. Somados à iluminação arquitetônica em ambientes pequenos, esses recursos rendem uma luminosidade agradável. Entretanto, a luz ainda é geral, ou seja, não dá muito destaque aos quadros, e objetos maiores.

A próxima etapa são as luminárias portáteis – abajures e colunas –, aquelas que ficam sobre mesas laterais e piso. O cuidado é quanto ao ofuscamento. Verifique a altura das peças e a incidência da luz – nada deve ferir o olhar ou provocar um brilho intenso.

Por fim, é o momento de trazer a luz utilitária, também chamada de funcional. Trata-se da iluminação específica, usada em canto de estudo e trabalho, closet, espelho do banheiro, sobre a bancada da cozinha e para realçar obras de arte e vasos, entre outros destaques da decoração. É possível usar spots em forro de gesso próximos a paredes onde você quer realçar quadros. Para a área de serviço e a cozinha, as fluorescentes, donas de uma luz eficiente, embutidas em móveis são ideais. Já para valorizar prateleiras da estante, mangueiras luminosas são as peças mais indicadas.

Na fase do projeto de uma construção, é importante darmos uma atenção especial em valorizar a iluminação natural, pois além de ser mais conveniente também é mais econômica. É comum vermos construções sem janelas, sem ventilação, com corredores apertados e sem nenhuma entrada natural de luz, consequentemente o seu usuário terá que gastar com iluminação artificial, mesmo durante o dia, e também com refrigeração do ambiente.

Portanto, uma boa iluminação do ambiente contribui para aumentar a satisfação, melhorar a produtividade, reduz a fadiga e aumenta o nosso bem estar.